Porquê, mesmo nas reuniões mais sublimes, somos tão covardes?
Olhamos para os olhos alheios com os nossos olhos.
Buscamos nas atitudes alheias as nossas marcas, lançando mão de um desgosto profundo, um açoite doloroso, onde o que queríamos não foi correspondido.
INFANTIS!
O medo de sermos os únicos de nossa espécie consome-nos.
Buscamos cravar tudo o que é nosso em cada chão.
Se fossem bons cravos até valeriam, mas, ora, vejam só: são manhas,
pirraças.
Repugnamos e dizemos sentir ojeriza das indiferenças praticadas
pelos endinheirados, porquê no fundo, sabemos que desejamos ser eles.
O não aceitar-se gera recalque.
Os moldes sociais são tão claros, óbvios!
Se eu pudesse olhar todos os outros com os seus próprios olhos; sem pontos
de vista; vistas de certos pontos...poderia me enaltecer.
É isso que faz Deus ser Deus e eu ser minúscula, negligente, incoerente.
Já que grito aos quatro cantos as mudanças que desejo.
Infame, ralé, desumano.
É o que sou. Somos.
Mas mais ainda eu.
Falo muito de olhares, olhar. Falarei sempre, sempre.
Não me canso de relatar o que vejo.
Olhamos para os olhos alheios com os nossos olhos.
Buscamos nas atitudes alheias as nossas marcas, lançando mão de um desgosto profundo, um açoite doloroso, onde o que queríamos não foi correspondido.
INFANTIS!
O medo de sermos os únicos de nossa espécie consome-nos.
Buscamos cravar tudo o que é nosso em cada chão.
Se fossem bons cravos até valeriam, mas, ora, vejam só: são manhas,
pirraças.
Repugnamos e dizemos sentir ojeriza das indiferenças praticadas
pelos endinheirados, porquê no fundo, sabemos que desejamos ser eles.
O não aceitar-se gera recalque.
Os moldes sociais são tão claros, óbvios!
Se eu pudesse olhar todos os outros com os seus próprios olhos; sem pontos
de vista; vistas de certos pontos...poderia me enaltecer.
É isso que faz Deus ser Deus e eu ser minúscula, negligente, incoerente.
Já que grito aos quatro cantos as mudanças que desejo.
Infame, ralé, desumano.
É o que sou. Somos.
Mas mais ainda eu.
Falo muito de olhares, olhar. Falarei sempre, sempre.
Não me canso de relatar o que vejo.